terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Porque hoje é assim

Hoje eu só queria uma música bem triste pra me ajudar a chorar tudo o que está entalado aqui dentro e talvez, só talvez, me trazer um pouquinho de alívio.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

De volta para o passado

Esse negócio de avançar, regredir, avançar, regredir...nossa, me esgota.

Eu achei que tinha feito um pequeno avanço no esclarecimentos dos meus sentimentos. Me senti por cima da carne seca. E durou um dia. Um mísero dia. Alou Diellen. Tem alguma coisa dentro dessa cabecinha oca?

Sofri um retrocesso. Um pequeno sinal de ameaça já me fez retorcer tudo o que eu demorei um tempão pra mentalizar (e acreditar) e pufff, voltando a estaca zero.

Devo ser obsessiva compulsiva. Só pode! Qual a explicação que se tem pra uma pessoa que, mesmo depois de todos os sinais de porta fechada, ainda tá querendo ir lá dar uma batidinha pra ver se, quem sabe na sorte, alguém atende?

É...a vida não é fácil. Desapegar de uma ideia fixa não é fácil. Destruir uma idealização não é fácil também. Tudo não é fácil. Ou será que existe muita coisa fácil por aí que eu to fazendo questão de complicar?

Ow Gosh, helpe me!


terça-feira, 2 de outubro de 2012

Ainda bem

Ainda bem que, segundo o google analytcs, só eu leio isso aqui

domingo, 30 de setembro de 2012

Como se sentir idiota em 2 palitos

Estou me sentindo assim, meio que "apaixonada". E eu também achei que minha fase de idiotice tinha passado. Na verdade, estar apaixonada não é idiotice. Idiotice é se apaixonar por uma idealização da qual você não tem garantia alguma da veracidade. 

Eu, mundo das princesas Disney, ainda tenho aquela sensação (boa sensação aliás) de que um dia eu vou olhar pra um cara e ele vai olhar pra mim e pensar: "Bacana! Quero conhecer essa pessoa melhor." E o papo vai fluir, e vão rolar as identificações e etc. e tal. Não estou falando de amor a primeira vista. Nem de um pedido de casamento em 3 dias. Mesmo porque não gosto de grude e nem mesmo declarações apaixonadas de quem nem o endereço eu sei direito. Eu to falando de interesse recíproco. Que pode até dar em nada. Mas foi recíproco. 

Só que eu vivo numa "caçada" engraçada. Sou um rato perseguindo um queijo e sendo perseguida por um gato. Sempre tem alguém me olhando, mas eu to sempre olhando pra outro, que porventura, não me olha. Ou olha pro passado. Pra ex-namorada, aliás, primeira namorada, que foi perfeitinha, que conhece todos os gostos, que foi o primeiro amor, que se parecem em tudo e nhenhenhe. Eu também já tive um primeiro amor. E um segundo. E todos eles precisaram embora. E por mais que eu quisesse me manter na zona de conforto, saquei rapidinho que, ou deixava pra trás, ou eu não ia pra frente. 

E pra frente é o lugar onde quero ir. 

Não sei. Acho que existe uma razão muito boa para não podermos voltar ao passado. As coisas que se foram, foram. E por mais que a gente fantasie que agora as coisas poderiam ser diferentes, dificilmente o seriam. Ah, mas as pessoas mudam, alguns poderão dizer. Sim, e por isso mesmo, por essa mudança, que garanto: o passado deve ficar no passado. Porque junto com a evolução das pessoas, vem uma evolução da vida. E o choque de não reconhecer mais a pessoa que um dia se amou pode ser maior do que as boas memórias que guardamos dessa pessoa. As pessoas são sempre melhores nas lembranças.


E saudade é uma coisa que só existe porque no nosso imaginário a gente insiste em acreditar que as coisas eram melhores do que realmente foram. É a falta, a ausência que nos faz acreditar que tudo poderia ser bom de novo. E sinceramente, todas as vezes que voltei ao passado, entendi porque deixei essas coisas por lá. 

Daí que a pessoa prefere viver assombrada pelos fantasmas. Poxa! Deixe as assombrações partirem. Deixe que eles encontram o caminho da luz! Rsrs. Eu não vejo muito futuro pra quem vive com o olhar preso no passado.

Sei que estou falando tudo isso porque eu sou é uma baita de uma despeitada. Porque dói pra burro pensar que essa menina sortuda tem o amor desse cara. E que ele não consegue esquecê-la. E mesmo ele dizendo que no fim era tudo uma droga, ele ainda pensa nela, e em como tudo foi maravilhoso. Eu sinto inveja. Sinto mesmo, sem medo de admitir. E queria muito, muitoooooo mesmo que ele finalizasse essa etapa da vida. Que se convencesse, como eu me convenci, que sim, foi bom enquanto durou, mas que agora a vida continua e reserva coisas e pessoas novas pra ele. 

Não sei nem se a gente um dia poderia dar certo. Mas o fato de ser barrada sem nem mesmo ter uma chance de tentar vira meio que um desafio. "Vou mostrar pra esse cara que eu também posso ser boa." Será que posso? Será que quero? Não é uma competição. É uma constatação. Da pessoa com ela mesma. "Vou me dar uma chance de tentar ser feliz com outra pessoa. Vai que eu me surpreendo." Mas se não rola, não rola. E dai que eu tento me convencer de que não era pra mim mesmo. Ou que eu sou forte, me recupero rápido e que muitos como ele virão. Será que virão? 


E então, talvez, também esteja na hora de deixar esse queijo pra lá e dar um abraço no gato? 

Andando pelas bizarrices do facebook, encontrei uma comunidade bem tontinha, mas que tinha um texto, que olha, parecia escrito pra mim e por mim. É mais ou menos isso que sinto no momento. E que torço pra passar tão rápido como veio.

"Queria ter te conhecido antes, muito antes, para que nenhum de nós dois tivesse medos ou cicatrizes. Queria ter estado com você quando seu coração descobriu o que era amor, quando seu corpo descobriu o que era desejo, e antes que pudesse sofrer eu estaria do seu lado te amando e me entregando, e juntos poder ter aprendido as lições da vida e do coração. Queria ter te conhecido quando suas esperanças começaram a nascer, quando seus sonhos ainda eram puros e seus ideais ainda ingênuos. Pena termos nos encontrado só agora, já com o coração viciado em outros amores, com uma imagem meio falsa do que é felicidade, do que é se entregar. Queria ter te encontrado numa nova vida, num outro tempo, em que não precisássemos temer o nosso futuro, nem nossos sentimentos."






terça-feira, 8 de maio de 2012

Your fault, Walt Disney!

Eu sonhei com uma vida perfeita. Imaginei exatamente como eu a queria e tentei planejá-la detalhe por detalhe. Sonhei com um príncipe (que ainda não apareceu), com um castelo (que ainda não construí), com uma carruagem maneira (que tá mais pra carroça) e com dimdim sobrando pra fazer muitas viagens, comprar coisas bacanas...viver uma vida bem confortável sabe. Vida de princesa da Disney. Que ingênua! Que bobinha!
Daí a gente cresce, sai da adolescência e descobre que a vida de gente grande é beeeeeeemmmm mais complicada, beeeeeemmmm mais desafiadora, beeeeeeeeeeeemmmmmmmm mais frustrante, beeeeeeeeeeeeeeeemmmmmmmmmm mais pobre (to precisando de um aumento gente...se n trocar a carroça, vai virar abóbora de vez).
Não estou falando isso porque estou desgostosa com a vida. Nada disso. Apesar dos pesares, procuro levar a vida sempre no bom humor. Mas é que as vezes a gente vê as pessoas se dando bem do nosso lado e a pergunta que não quer calar é: Quando vai chegar a minha vez?
Quando vai chegar a minha vez de ter um amor de verdade?
Quando vai chegar a minha vez de conquistar todas as coisas que eu sonhei?
Às vezes a impressão que tenho é que só no dia de São Nunca. E não é uma visão pessimista. É uma visão realista!
Sinceramente, comecei a achar que algumas pessoas simplesmente nasceram pra não dar certo. Porque se todo mundo desse certo na vida, não existiriam fracassados. E se não tem fracassado, não tem parâmetro para comparar com os bem sucedidos. Deu pra entender o raciocínio?
Não, eu também não me acho uma fracassada. Ainda sou muito jovem pra decretar um fracasso assim, aos 26 anos. Tô assim, digamos, um pouco desiludida. Porque sou apressada. Porque sou imediatista. Porque comparo muito a minha vida com a dos outros. E por favor, sem falso moralismo pra cima de mim, por que todo mundo, pelo menos uma vez na vida, achou a grama do vizinho mais verdade sim! E eu não estou falando de inveja...estou falando de comparação. Eu não sou invejosa. Nunca fui. Mas do mesmo jeito que eu fico super feliz com as conquistas das pessoas, quero ter motivos pra comemorar as minhas vitórias também poxa!
Daí vem o outro lado da moeda: Ai Diellen, como você é medíocre!! Você está pautando sua vida apenas em ter um amor pra chamar de seu, uma casa, um carro e dinheiro pra viajar nas férias? É...as vezes eu me sinto medíocre por isso também, achando que minha vida tem um propósito bem maior. Acredito nisto também. Não estou aqui só pro bem bom. Mas verdade seja dita: Que atire a primeira pedra quem nunca ansiou por isso. Todo mundo quer estabilidade e conforto. Todo mundo quer ver seus sonhos sendo realizados. Talvez meus sonhos sejam mesmo muito pequenos perto da grandiosidade dos ideais de alguns. Mas se assim, pequenos (e medíocres) já tá difícil da coisa acontecer, quem dirá se fossem um pouco mais audaciosos.
Tá, tirando a versão exagero, não reclamo da vida que tenho. Deus não me deixa faltar nada e sou grata por isso. Talvez, mas só talvez, o conceito de sucesso dEle para a minha vida não seja o mesmo conceito de sucesso que eu tenho. Eu sei que já sou um caso de sucesso. Eu não preciso dar certo. Eu já dei certo. Não do jeito que eu considero certo, mas do jeito que Ele considera certo.
Ahh, e princesas Disney, a vida de vocês deve ser um porre!




Beijos

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Obsession


Não sei vocês, mas eu tenho alguns períodos de obsessão. Quando estou muito interessada em algo, fico obcecada! Passo meus minutos vagos pensando no assunto, bolando planos mirabolantes, traçando estratégias, sonhando acordada sobre como fazer tal assunto dar certo. É assim com relação a pessoas, assuntos ligados a trabalho, viagens que quero fazer, aspirações pessoais quanto a coisas materiais ou não...e do mesmo jeito que a fissura no assunto vem, ele vai. Quero ler todos os livros, passar em todos os concursos, conhecer cento e oitocentos lugares, trocar de carro, construir uma casa, conquistar tal pessoa e bla bla bla. E isso, de sermultinteressada é difícil viu, porque se gosta de muitas coisas ao mesmo tempo, mas pouca coisa de fato acontece. E lá fica a Diellen nos seus devaneios sem realizar nadica de nada. Acho que estou precisando de foco. Esse negócio de abraçar o mundo não dá certo e eu não dou conta.
Então, a partir de agora, coloquei na cabeça que vou fazer uma coisa de cada vez. Licença que vou lá gastar uns minutos pesquisando tudo o que tem disponível sobre o assunto...ahauhauhauhaau

bjos!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Um urubu pousou na minha sorte

Eu sei, eu sei.
É abril. Já passamos por ano novo, carnaval, páscoa e estamos quase batendo no dia das mães.
Típico meu né. Sei lá quantas postagens eu já comecei com o "eu sei, eu sei".
Enfimmmm, to vindo aqui porque a vida tá dura. Aliás, essa semana tá dura.
Tudo começou na segunda-feira. Eu e irmã fomos fazer exames e no laboratório a moça fala: o consultório liberou os exames da sua irmã errado . Dai vai a tonha no consultório cancelar tudo e liberar de novo. Detalhe, tudo isso antes das 8 da manhã. Dai chego e lá e putsssss, cadê a carteirinha da minha irmã? Volto no laboratório, pego a carteirinha, volto no consultório e a moça libera tudo de novo, mas não cancela os anteriores. Tudo errado. Tudo errado!!! Foi o maior transtorno e já fui trabalhar bem contente né.
Ahhhhhh, mentira...tudo começou no domingo. Domingo, almoço de páscoa e eis que minha obturação cai. Um buraco gigante no meu dente.
Agora já podemos pular para terça: Virose. Não preciso nem comentar nada né. Fui no dentista e a obturação tem grandes chances de virar um canal.
Quarta-feira: Virose. Quando achei que já podia fazer o saldo da semana, bato o carro da minha irmã.
Quinta-feira: Virose. Essa daqui não me larga. Ah, tenho uma  pintinha no queixo. Fui mexer nela e arranquei um pedaço. E quase aconteceu um apocalipse por conta do carro.
Sexta: To com medo de levantar da cama. Ainda mais porque é sexta-feira 13. Muahhhhhh!

É muita zica numa mesma semana né?
Espero que quando eu voltar aqui, seja com notícias melhores...

bjos